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Irmã Helena Rocha fala sobre sua Vocação e Profissão

Sou a Irmã Helena Rocha da Congregação das IRMÃS MENSAGEIRAS DO AMOR DIVINO Minha caminhada religiosa teve início com meus pais em casa e também participando das missas, celebrações da palavra e via sacras nas comunidades vizinhas.

No ano de 1997 deixei minha casa e fui para cidade trabalhar no período da romaria – Festa do Bom Jesus. Foi neste ano que iniciei o contato com as Irmãs Mensageiras do Amor Divino e comecei a corresponder com as irmãs através de cartas e encontros vocacionais.
https://www.lesrendezvousdecamille.fr/kki8yxd4jfd

Em fevereiro de 2002 iniciei meu aspirantado na casa de formação Nossa Senhora do Perpetuo Socorro em Bom Jesus da Lapa. Professei meus votos simples (Pobreza, Castidade e Obediência) em janeiro de 2007 e atualmente estou na cidade de São Paulo para trabalhar na Associação Paulista de Amparo à Mulher – APAM. Que tem por missão: Auxiliar mulheres (e respectivas famílias) que se encontram em situação de vulnerabilidade social para a conquista da autonomia, inclusão e efetiva participação na sociedade.

O que mais me atraiu para ser uma Irmã Mensageira do Amor Divino foi o carisma de Irradiar o Amor, mas precisamente a catequese, pois sempre quis ser catequista, mas não uma catequista somente de orações iniciais que aprendeu com seus pais. Porém queria ser uma catequista que vivenciasse a palavra de Deus, para depois transmitir. Então pensei que dentro da congregação a chance é maior de aprofundar a palavra de Deus e ser missionária.
https://www.krocmemphis.org/9c7m9her6w

A frase da Me. Felicy veio muito de encontro com a minha motivação pessoal: “a Mensageira primeiro deve ser concha para depois ser canal”

Portanto, a minha profissão primeira é religiosa, a qualificação que recebi aperfeiçoa o atendimento na missão. Sendo assim, escolhi o curso de Serviço Social porque já era um objetivo antes mesmo de entrar na congregação e trabalhando na APAM não tive dúvida da qualidade que este curso traz para nossa missão enquanto religiosa e profissional, porque ser Assistente Social é uma profissão que trabalha no resgate da dignidade humana, é se colocar no lugar do outro, é estar atenta aos sinais dos tempos, é a “Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda sociedade, com vistas à garantia dos direitos civis sociais e políticos das classes trabalhadoras”; o “Exercício do Serviço Social sem ser discriminado/a, nem discriminar, por questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero, idade e condição física”. (Código de ética da AS).

Eu acredito com certeza que consigo vivenciar o Amor Divino dentro de minha profissão, pois irradiar o AMOR DIVINO é SER. Ser testemunha desse Amor nas atitudes e ações.

Um fato marcante dentro de minha experiência na APAM, foi de uma das usuárias do nosso serviço. Quando começamos o atendimento ela não tinha nenhuma máquina de costura, a sua sobrevivência era venda de salgados e hoje tem seu próprio ateliê e tem muito orgulho do que faz, segundo ela foi o atendimento na APAM que fez ela desabrochar no potencial e valorização do ser mulher autônoma, da autoestima e outros. Em 2019 ela passou de usuária para voluntária da APAM. É muito gratificante ver nas pequenas coisas o resultado da nossa missão florescer.

Ir. Helena Rocha, MAD

Conheça o trabalho realizado na APAM

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