O início de um novo ano sempre nos traz esperanças de dias melhores, repletos de sonhos, realizações e conquistas. Neste ano de 2020, logo nos seus primeiros meses, a humanidade foi surpreendida por um vírus que provocou mudanças no mundo inteiro. A Covid-19 tirou a vida de mais de 90 mil brasileiros. Mas em meio a tantas dores que estamos vivendo por conta dessa pandemia, é possível sentir, pensar e discernir a vocação?
Deus é tão louco de amor por cada um de nós que, independentemente do tempo e acontecimentos que estamos vivendo, Ele continua a nos chamar para continuar a sua missão, dando a cada pessoa o dom da vocação. Como afirma o Papa Francisco: “Nenhuma vocação nasce por si, nem vive para si. A vocação brota do coração de Deus e germina na terra boa do povo fiel, na experiência do amor fraterno”.
Nos encontramos imersos em um mundo que oferece inúmeras oportunidades para a realização pessoal e profissional. Porém, travamos uma batalha interior para descobrir e discernir o que realmente nos realiza como pessoa, em um projeto de amor que Deus tem para cada um de nós.
O que tenho buscado me realiza como pessoa? Como cristã? O chamado de Deus por meio da vocação, seja ela cristã, matrimonial, sacerdotal ou religiosa, quando bem vividos, nos proporciona uma vida plena, como diz Santo Afonso Maria de Ligório “Vocação acertada, vida feliz!”
Na diversidade da vocação é preciso escutar, pensar e discernir os apelos que o Senhor nos faz por meio da oração e da vivência da Palavra, para que possamos responder com amor e por amor à missão a nós confiada, sendo testemunhas vivas em um mundo ferido e sedento de Deus.
Ir. Eliana Cruz, MAD