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Entrevista com a Ir. Regina Aparecida da Silva, por Irmã Eliana da Cruz, MAD.

Meu nome é Regina Aparecida da Silva, sou natural de Paraisopólis/MG, sou filha de Benedicto Marcelo da Silva e Maria Benedita dos Santos, juntos tiveram 14 irmãos, atualmente restam só eu e mais um irmão vivo. Meus pais eram católicos, de oração diária. Estudei até a 4ª série do primário.
A primeira Mensageira do Amor Divino (MAD) que conheci foi a Ir. Rosária de Souza (co-fundadora). Ela estava no Bosque da Princesa em Pindamonhangaba/SP com as vocacionadas que pretendiam ser religiosas, achei muito bonito ela no meio das jovenistas e o carinho que ela tinha pelas moças. Na época eu era babá e estava passeando no bosque acompanhada de 7 crianças. A Ir. Rosária me convidou a ser religiosa e disse que a Congregação das Mensageiras do Amor Divino era simples e diante do que a irmã me falou, eu senti no coração que queria ser uma delas.
Ingressei na Congregação, no dia 01/10/1961. Tinha 20 postulantes, eu me sentia em casa e esse era o meu lugar. Rezei a Deus agradecendo por ter colocado as MAD em minha vida, me senti acolhida por todas. Mais uma vez senti que esse era o meu caminho.
Morei em algumas cidades como: Pindamonhangaba/SP; São Paulo (postulantado) ; Curitiba/PR (1965 – 20 anos); em 1971 fiz votos perpétuos e fui ser governanta na casa dos Padres Redentoristas (Província de Campo Grande) em Curitiba, ficando 16 anos; na Catedral, em Curitiba trabalhei 3 anos como sacristã; Hospital Evangélico e Hospital da Policia Militar (visita aos doentes). Depois morei em São Paulo cuidando do Padre Eduardo e da Madre Felicy.
Sinto-me realizada e sei que essa realmente é minha vocação, um chamado de Deus (minha mãe era cheia de Deus). Sinto-me feliz e nunca tive dúvidas e desejo morrer Mensageira do Amor Divino. A vida religiosa é uma busca constante.
O que mais me marcou é que a Congregação era pobre, casa simples, tinha oração comunitária, terço com o povo, auxílio aos pobres na distribuição dos pães. Na hora do recreio a Madre Felicy (fundadora das MAD) bordava com as outras irmãs. O que mais marcou foi a paciência que tive com a Madre, ela queria que fôssemos mulheres caprichosas.
O desafio é viver com pessoas diferentes, cada uma vindas de outras realidades, culturas, mas pela oração buscamos forças e aprendemos a morrer em algumas ideias, coisas para que a outra cresça. Com a oração vencemos muitas coisas e por isso acredito ter perseverado na minha vocação até hoje.

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