Nossa Senhora Aparecida  – Padroeira da Brasil

Era ano Mariano 1954, mês Mariano (maio), cidade Mariana, Aparecida/SP.

Pela Encarnação, a Mensageira é imitadora de Maria, no “SIM” total ao plano de Deus, assumindo as consequências de sua consagração e dispondo-se a irrestrito serviço e radical doação. (Const. n°10)

História

A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG).

Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram.

Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e desta vez abundantes peixes encheram a rede.

A imagem ficou com Filipe, durante anos, até que presenteou seu filho, o qual usando de amor à Virgem fez um oratório simples, onde passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para receber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil.

Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).

No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora “Aparecida” das águas.

O Papa Pio X em 1904 deu ordem para coroar a imagem de modo solene. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Grande acontecimento, e até central para a nossa devoção à Virgem, foi quando em 1929 o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil, com estes objetivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus.

Em 1967, completando-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário de Aparecida a Rosa de Ouro, reconhecendo a importância do Santuário e estimulando o culto à Mãe de Deus.

Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo II e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, sendo o “maior Santuário Mariano do mundo”.

Neste ano de 2017, a Igreja comemora os 300 anos em que a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada por três pescadores nas águas do Rio Paraíba do Sul no ano 1717.

A festa de Nossa Senhora Aparecida é celebrada no dia 12 de outubro.

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

A congregação das Irmãs Mensageiras do Amor Divino tem como protetora Nossa Senhora: Sob o titulo de Perpetuo Socorro, escolhida pelo Fundador Padre Eduardo Moriarty, da congregação do Santíssimo Redentor-Redentorista, que tem a Missão de propagar a devoção a Nossa Senhora do Perpetuo Socorro.É a efígie que temos na nossa Medalha.

História

 O culto ao ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro tem uma história que conta com um período de esquecimento e de restauração, na qual os Missionários Redentoristas tiveram um papel determinante.

Foi no dia 26 de abril de 1866, numa procissão comovente, que o ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi entronizado na igreja de Santo Afonso e pode então ser novamente venerado publicamente. Papa Pio IX ao entregar o quadro aos Missionários Redentoristas pediu: “Façam-na conhecida no mundo inteiro”.

A história do ícone envolve um roubo, uma tormenta em alto mar, uma mensagem de Nossa Senhora a uma criança, tempos de veneração, de esquecimento e uma guerra até chegar às mãos da Congregação do Santíssimo Redentor.

O quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é um ícone bizantino antigo que representa a Virgem da Paixão como o Menino Jesus nos braços. Essa imagem mariana foi pintada para animar a esperança e a oração dos cristãos, e sua profunda mensagem espiritual transparece em sua beleza artística.

Ele é uma pintura em madeira, com 54 centímetros de altura por 41,5 de largura. Atualmente, o quadro original encontra-se na Igreja de Santo Afonso, em Roma. É considerado um ícone mariano com rico simbolismo de formas e cores.

Na atualidade, uma marca dessa devoção são as Novenas Perpétuas realizadas em todas as comunidades redentoristas e que tiveram o seu início em 1922, no Missouri, Estados Unidos.

A mensagem do ícone

Ícone é o nome dado a uma pintura que, não sendo apenas um quadro ou uma obra de arte, é carregada de significados sagrados e leva seu observador à oração. O Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é formado por quatro figuras: Nossa Senhora, o Menino Jesus e dois arcanjos.

A aparição dos arcanjos com uma lança e a cruz mostram ao Menino Jesus os instrumentos de sua Paixão. Assustado corre aos braços da Mãe. Por causa do movimento brusco desamarra a sandália. Maria o acolhe com ternura e lhe transmite segurança. O olhar de Nossa Senhora não se dirige ao Menino, mas a nós. Porém, sua mão direita nos aponta Jesus, o Perpétuo Socorro. As mãos de Jesus estão nas mãos de Maria. Gesto de confiança do Filho que se apóia na Mãe. Na riqueza de seus símbolos, o ícone bizantino tem ainda muito a revelar.

A festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é celebrada no dia 27 de junho.

Nossa Senhora do Amor Divino

Temos também especial devoção a esse titulo, pois carregamos o mesmo nome que ela: Amor Divino.

História

Tem-se notícia da devoção à Virgem sob este título já no século XIII, quando na região da planície romana foi construída uma espécie de fortaleza da família Savelli-Orsini, chamada Castel di Leva
Sobre uma torre do castelo havia um quadro da Virgem sentada no trono, tendo ao colo o Menino Jesus. Uma pomba desce sobre a Virgem como símbolo do Espírito Santo, que é mesmo o Divino Amor. O quadro, naquela época, era muito venerado pelos pastores da região.

Na primavera de 1740, um viandante que se dirigia a Roma, chegando perto da torre, foi assaltado por uma matilha e estava para ser devorado; o pobrezinho levantou os olhos, viu a sagrada imagem e pediu ajuda à Mãe de Deus; o milagre se realizou: os cães dispersaram-se de repente, fugindo pelos campos.

Em 1944, Roma corria o perigo de ser destruída pela guerra. No dia 24 de janeiro, o quadro da Virgem do Amor Divino foi transferido para a cidade. Para obter a libertação os romanos, fizeram três promessas à Virgem: mudar a própria vida, erigir um novo Santuário e realizar uma obra de caridade, em sua honra.
Nossa Senhora realizou o milagre e Roma foi salva. O Papa Pio XII, no dia 11 de junho de 1944, foi rezar com os romanos e deu a Nossa Senhora do Divino Amor o título de “Salvadora de Roma”.

Existe em Roma o famoso Santuário de Nossa Senhora do Amor Divino, localizado na via Ardeatina, km 12, chamado Santuário Del Divino Amore, um belíssimo templo arquitetônico realizado pelo Frei Constantino Ruggeri. Os vitrais contribuem para criar uma “teofania cósmica”, isto é, uma manifestação do Divino através da luz que chega do alto até cair sobre o altar. Tem por telhado, um tapete de gramado verde, paredes imensas com vidraças de cristal coloridas que dão uma luz mística a todo o espaço.

A data comemorativa de sua festa é dia 24 de setembro.

Já no Brasil, na localidade de Correias, próxima à cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro, encontra-se uma capela histórica dedicada à Senhora do Amor Divino, talvez a primeira do Brasil sob este título.
Este culto, de origem portuguesa, teria sido praticado anteriormente te na fazenda “Rio da Cidade”, em oratório particular, onde foi construído um templo consagrado em meados do século XVIII.
A matriz de Correias é sede da única paróquia brasileira dedicada a este título mariano. Nossa Senhora do Amor Divino é também a patrona do Seminário Diocesano de Petrópolis – RJ.

Em nossa Casa Mãe, temos também um quadro de Nossa Senhora do Amor Divino pintado pela Ir. Eugênia Vieira Barreto, religiosa de S.José de Chambery, grande amiga, de saudosa memória, que ajudou na formação e foi a assessora do I Capítulo Geral, com o inesquecível, belo e árduo trabalho de elaboração das nossas primeiras Constituições.

Somos gratas a Nossa Senhora do Amor Divino, pela sua ternura, carinho e presença na vida de cada Mensageira. Carregamos teu nome e teu filho em nossa vida.