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“Nosso Estado de Consagradas”

Nossa Vida Religiosa fundamenta-se no apelo de Deus e consequente consagração a Ele. Na Profissão Religiosa, nos fizemos, (voluntariamente), “profissionais” dos Conselhos Evangélicos, mediante nossos votos públicos e solenes.
Refletir, bastante, hoje principalmente, que, assim me inseri numa comunidade, aceitando uma forma estável de vida comunitária, num Instituto de vida apostólica, para a co-participação na missa de Jesus Cristo.

Daí, meu compromisso de tudo fazer de maneira comunitária. Mc 10,17-27. Ver, em Mc, o texto do jovem rico: “… Jesus olhou e o amou” – e porque o amou, o chamou. O mesmo aconteceu comigo. E minha resposta foi à consagração total e exclusiva a Jesus Cristo
Pensar no dom de si mesma, a Deus; a Consagração não é novidade, porque, no batismo, já fomos consagradas,

Compensa ler, hoje, a Carta de São Paulo aos Coríntios 3,9-19 (somos propriedades de Jesus). Também Galátas 3,26-27: “… incorporados no Cristo, pelo Batismo”, e são Pedro nos explica qual é o “alto preço”.
Os Conselhos Evangélicos que assumi, por votos, me tornam disponível. Na obediência aparece a necessidade desta disponibilidade, com todo o discernimento que devemos usar, entender o despojamento diante do que nos vai ser pedido, ao longo da vida
“Eis que venho…” – Sl 39,8
“Tudo esta consumado…” – Lc 23,46
Nossos votos tem uma referencia muito forte para a missão

A disponibilidade para todo tipo de missão: (Querer estar onde sou enviada; se tenho jeito ou me preparo, é outra coisa!) importa estar sempre “pronta”. Nossos votos tem uma referência muito forte: despojam-me para amar completamente.
Conscientizar-me de que nenhuma dimensão é fácil, nem a simplicidade, nem a universalidade do amor e nem a disponibilidade. Estar ciente de que Deus, às vezes, me pede coisas mais difíceis, que se fazem possíveis só, mesmo, com o olhar no Crucificado. Para meditar a pobreza, temos uma síntese muito precisa na Segunda Carta aos Coríntios.

Jesus Cristo é o porta-voz da legitima pobreza. João Paulo II convida os Religiosos ao amadurecimento cada vez maior, na condição de pobres.
Ter o coração de pobre, pelo desapego a tudo, pelo despojamento total, baseado no despojamento de Cristo: – Na Gruta em Belém;
– No gólgota: ele ficou só, sem nada! (Sou paz de perder tudo, por Cristo?).
Afinal, a dimensão do amor universal, que é consequência e condição do meu voto de castidade: – Posso ter amizades, desde que elas não me fechem. Devo tê-las para me abrir mais; (abertura para o despojamento).
“Nasceu-nos um Salvador…”– Lc 5,11.
“Perdoai-lhes porque não sabem o que fazem” – “Hoje mesmo, estarás comigo no Paraiso…”– Lc 23,43. – (Tudo isso nos traz o sentido exato da universalidade do amor, a exemplo de Jesus).

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