Minhas Irmãs, quando falamos em Alegria, não tem como não focar nos escritos do Papa Francisco, começou seu pastoreio nos indicando sua Exortação Apostólica: Evangelho da Alegria, neste ano vamos retomar estas reflexões únicas das páginas dos documentos da Igreja, acompanhados de reflexões de suas catequeses e homilias.
“Eis a primeira condição da alegria cristã: descentralizar-se de si e colocar Jesus no centro. Isso não é alienação, porque Jesus é efetivamente o centro, é a luz que dá sentido pleno à vida de cada homem e mulher que vem a este mundo.
O Senhor está no centro. Os santos, inclusive, estão fora, indicando o Senhor. “E quem não indica o Senhor, não é santo. ”
É o mesmo dinamismo do amor que me leva a sair de mim mesmo não para me perder, mas para me reencontrar enquanto me dou, enquanto busco o bem do outro.
Despojar-se da mundanidade:
MUNDANIDADE é Deixar-se deslizar lentamente no pecado, relativizando as coisas e entrando em “negociação” com os deuses do dinheiro, da vaidade e do orgulho.
João o Batista percorreu um longo caminho para chegar a testemunhar Jesus. “O caminho da alegria não é uma diversão. Deixou tudo, desde jovem, para colocar Deus em primeiro lugar.
Retirou-se no deserto, despojando-se de todo o supérfluo para estar mais livre para seguir o vento do Espírito Santo.
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Para Francisco, o seu testemunho é paradigmático para quem quiser buscar o sentido da própria vida e encontrar a verdadeira alegria.
João Batista é modelo para os que na Igreja são chamados a anunciar Cristo aos outros: podem fazê-lo somente no distanciamento de si mesmos e da mundanidade, não atraindo as pessoas a si, mas orientando-as a Jesus.
A alegria é isto: orientar a Jesus. E a alegria deve ser a característica da nossa fé. Também nos momentos mais ruins, saber que o Senhor está comigo, que o Senhor está conosco, que o Senhor ressuscitou. O Senhor! O Senhor! O Senhor! Este é o centro da nossa vida. Pensem bem hoje: como me comporto?
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Se não tenho a alegria da minha fé, não poderei dar testemunho e os outros dirão: ‘Mas se a fé é assim triste, melhor não tê-la.” (Papa Francisco).
O Caminho da verdadeira Alegria:
Nos perguntemos: como a característica da Alegria Cristã, marca a sua existência pessoal, comunitária e pastoral? Converse em Comunidade e/ou em família sobre as conquistas alegres destes dias.
Me. Kátia Regina Segateli, MAD