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Noviça Giovanna fala sobre a Inculturação na Vida da Mensageira do Amor Divino

Inicialmente, como seres individuais, trazemos em particular uma crença, valores, costumes, sotaques, gesto, etc. Desde o dia do nosso nascimento, estamos em uma eterna construção e reformas em nossas vidas. Com os nossos pais aprendemos inúmeras coisas, nas escolas mais “x”, nas ruas, nos grupos sociais, nos movimentos, no mundo! E assim, com todas essas “situações” se cria um “Eu”, uma pessoa, um ser humano.

Em virtude disto, cada pessoa é única. Cada pessoa aprende a criar o seu jeito de ser e de se relacionar com as outras pessoas que, semelhantes ou não, são únicas. Por certo, somos seres relacionais, não vivemos e nem aprendemos sozinhos e, porventura, procuramos reciprocidade com aqueles (as) que vamos ou que se achegam até nós. Com isso, damos mais um passo na nossa construção pessoal, pois começamos a escolher sobre o que eu gosto ou não, sobre qual estilo eu pertenço, o que eu serei profissionalmente, meus sonhos, desejos. Enfim, agora é cada um que escolhe, mas sempre lembrando que tem a outra pessoa, e que também vai escolher.

Por causa de nossos passos na vida, há diferentes escolhas, por exemplo: seguir Jesus Cristo na Vida Religiosa Consagrada. Escolha que homens e mulheres fazem e assumem com amor e coragem. Logo, mesmo formando uma congregação, seja masculina ou feminina, será uma família com várias pessoas, com vários jeitos e gostos, de diferentes lugares e costumes.
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Lembrando que, cada congregação é, também, diferente da outra, tendo suas regras, orações, etc. Ressaltando agora, a vida Mensageira do Amor Divino, juntamente com nossa espiritualidade e regras de vida, somos convidadas a “amar a todos, sem distinção e desinteressadamente” (Const. n° 35). Com isso, aprendemos a ter um coração aberto ao novo, sem conceitos fechados, e sim, dispostas a acolher, ouvir e, sobretudo, respeitar.

Contudo, procuremos “encontrar soluções para suas dificuldades através do diálogo sincero e fraterno, que tem por finalidade a descoberta da verdade e busca o crescimento pessoal de cada um” (Const. n° 67). Mesmo com o jeito particular de cada indivíduo, conseguiremos a nossa liberdade de ser quem somos somente com a ajuda do outro.
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E por aqui, já foram escritas palavras para o nosso alicerce, mas por vontade as repito: aprender, relação, amor, ouvir, coragem, diálogo, acolher, respeitar, liberdade.

Sem mais delongas, no desejo positivo, possamos crescer cada vez mais com “uma autêntica Pobreza de coração que esvazia de todo orgulho, vaidade e presunção e prepara solidamente para humildade, a mansidão, a obediência” (Const. n° 48). Sejamos pessoas melhores em nossa sociedade, com suas diversidades. Pois, “a inculturação eleva e dá plenitude” (Querida Amazônia, n° 73).

Noviça Giovanna P. de Oliveira – nasceu em São Paulo, cresceu na Bahia e, através da Congregação, morou no interior de São Paulo, Paraná e, atualmente, no Mato Grosso.

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