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Reflexão do 2º Domingo da Quaresma

Transportemos nossa imaginação para o Monte Tabor. Jesus escolhe um lugar apartado de todos, sob ao monte com os três discípulos na intimidade.
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Subir ao monte na Palavra de Deus é se colocar em oração. É estar mais perto de Deus. E Ele nos ensina que não é no meio dos agitos mundanos que Deus se revela a alma, mas sim no silêncio interior.

Eis que então, com Pedro, Tiago e João, o Senhor Jesus Cristo é envolvido pela Nuvem luminosa. Ela O envolve e cobre também os discípulos com sua sombra (assim como cobriu a Virgem Maria na Anunciação – Lc 1,35), e eis o Senhor Jesus totalmente transfigurado, com vestes brilhantes e juntamente com Moisés e Elias… Que significa, este belíssimo Mistério? Assim como o Deus Santo de Israel, sobre o Monte Sinai revelou sua glória a Moisés e depois a Elias, assim também hoje, no Monte Tabor Jesus revela a sua glória, a glória de Filho de Deus, a glória divina que é sua, mas que se escondia na sua pobre condição humana de Servo, por Ele assumida para nos salvar. Na transfiguração, Jesus é envolvido pelo Pai com a Nuvem, símbolo do Espírito Santo e nos revela antecipadamente a sua glória.
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Eis, que Cristo, se revela a nós Ele vem ao nosso encontro.

Ele se fez um de nós, assumiu nossa pobreza humana para nos enriquecer com a glória da sua divindade. Mas devemos ter atenção, pois os Evangelhos nos relatam que esta manifestação gloriosa do Senhor aconteceu pouco depois do primeiro anúncio da sua Paixão. Nos mostrando que a Paixão não é um fim, a Paixão não é derrota, mas pelo contrário, é o modo que Deus tem de vencer.

A Paixão de Jesus é caminho para a Glória, e não se pode entrar na glória de Cristo sem passar pela Cruz do Senhor. Querer estar na glória de Cristo sem cruz, sem conversão, sem combate, sem sair de nós e de nossas medidas, simplesmente não é possível!

Hoje o Tabor é aqui, nos sinais eucarísticos que se manifesta a glória do Senhor Jesus, onde nos é dado o Espírito do Senhor, que transfigura, que transubstancia o pão e o vinho, elementos deste mundo, como a natureza humana de Jesus, em Corpo e Sangue do Cristo Senhor imolado e ressuscitado, pleno de Espírito de Glória.

É este mistério que devemos viver na nossa vida. Trazer em nós continuamente a participação na paixão e morte do Senhor para que a sua glória e a sua vida nos vá inundando e transfigurando a nossa existência, as nossas experiências, até o dia eterno, no Tabor da glória sem fim!

Suportemos, unidos a Cristo, o combate, sabendo que “quando Cristo nossa Vida aparecer, seremos semelhantes a Ele, pois o veremos como Ele é” (1Jo 3,2).

Josenauva Galvão de Andrade (Leiga Mensageira do Amor Divino – Núcleo Jacareí/SP)

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