“A Prática do Silêncio”

“Vinde à parte e repousai um pouco”. Deus não fala no bulício. Precisamos saber ouvir a voz do espirito. Silencio, como oração e para oração!

“A disciplina e o silêncio, necessários a oração, recordam que a Consagração pelos Votos Religiosos requer uma certa ascese, abrangendo toda a vida” (ET. 46).

“Treinarmo-nos para o silêncio, no discernimento:” há tempo de calar e tempo de falar!” (Ecle 3,7). Há muitos níveis de profundidade nesta máxima.

O homem demostra sua liberdade, refreando a sua língua.
-Provérbios 10,10-11ss

Joao 8,6
Há silencio-virtude e o silêncio-pecado!
Jer 4,19 Is 62, 6 Lc 19,40
Há, também, o silêncio que traduz, diante de Deus, a vergonha do pecado.
Jó 40,4 Jó 42,6
É necessário saber calar. É necessário saber ouvir! (só conseguiremos com o exercício do dia-a-dia, na vida)!
Em Lam 2,10 – Ex 15,16 e Lc 9,36 ,vemos que há um silencio de respeito e de temor, que significa adoração do homem a Deus.
Examinar-me, hoje, que tipos de silencio já aprendi a praticar. Quais me faltam? O que devo fazer? Fazer um proposito de como me comportar em relação à virtude do silencio. Jamais silenciar por raiva, por vingança ou por capricho.
Para quem medita em seu coração (Lc 2,19-51), o silencio não é, apenas, entrada no repouso, mas a abertura para a revelação do Senhor (Mt 11,25)
Meditar o silêncio de Maria e pedir a Ela que nos ensine a encontrar, no silêncio, (da oração), Deus, a verdade, a sabedoria, o verdadeiro discernimento, a aceitação e o abandono ao Pai.
É importante experimentar, em si, a paz do Senhor, que conquistamos, quando somos capazes de controlar as influências externas, que nos são negativas.
*Jesus Cristo, em sua Paixão, foi muito sóbrio, falou muito pouco, mas no silêncio, realizou a redenção.
CONCLUSÃO: “É no silêncio da consciência que Deus nos fala”.